Para o autor está evidente de que a expressão clichê referida aos cristãos: “Você é uma joia preciosa do Senhor!”. É de fato uma verdade singular! Certamente você já deve ter escutado isso em algum momento de sua vida, e, se não escutou, posso lhe assegurar, que Spurgeon e claro, o próprio Senhor, estão certíssimos!
Porém, assim como o ouro que é extraído da natureza, não é encontrado puro e geralmente está misturado com prata e outras substâncias precisa passar por um processo de purificação para que possa receber o “título” de Ouro 24K que garante 999,9% de pureza, você e eu, também precisamos passar por esse processo para que cheguemos ao alvo: “…varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:13)
Esse processo alguns nomeiam de deserto, outros provação, e Charles Spurgeon o chama de fornalha. Para ele está bem claro nas Escrituras que através do sofrimento dos cristãos, Deus os refina como o ouro em uma fornalha.
“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” 1Pedro 1: 6-7
No entanto, escreveu Spurgeon, “quando o ouro sabe onde e porque está no fogo. . . agradecerá ao refinador por colocá-lo no cadinho e encontrará uma doce satisfação mesmo nas chamas”. Spurgeon viu que nosso Pai celestial ordena aflições para os crentes. Embora nossas provações possam vir do mundo, da carne e do Diabo, elas são permitidas por Deus, que as trata como uma parte importante de nossa nova vida em Cristo. O autor ainda destaca que o melhor de tudo é saber que toda provação há uma recompensa, ele cita:
AS AFLIÇÕES ESPIRITUAIS SÃO PROMOÇÕES CELESTIAIS. Ou seja, após passarmos pela fornalha seremos promovidos no reino espiritual, e isso não tem preço que pague.
E
A relevância de Charles Haddon Spurgeon como pregador é evidente e chega até nossos dias principalmente através de seus trabalhos impressos.
Aos 50 anos de idade, o “Príncipe dos pregadores” pastoreava uma igreja de milhares de pessoas, respondia uma média de 500 cartas semanalmente, lia seis livros teológicos por semana, e isso, dizia ele, representava apenas metade de suas tarefas.
Clássico Batalha Espiritual de Spurgeon faz parte dos sermões pregados pelo Príncipe dos pregadores, os sermões ministrados aos domingos à noite e às quintas-feiras à noite eram revisados e guardados por ele.